"O sucesso que me fez passar fome". É o desebafo de quem se angustia ante o contexto totalitário que vivencia.
É impossível ouvi-lo e não ser transformado. Indubitavelmente é o disco mais tocante de toda a discografia.
Uma lúcida mistura de romance, fúria, solidão e outras coisas mais. Que esse som árido abale o seu coração.
Uma ode à nudez da vida e dos corpos. Uma verdadeira mescla de sensualidade, vida e protesto.
Um título gigante para um álbum intelectualmente gigante.
O álbum exprime um som mais brando, sem deixar de lado as navalhadas nos senhores da guerra.
Perca o juízo no paraíso das palavras ao som do ritmo da latina américa. "Guarde o seu corpo na alegria e no bom humor".
Fabricadas com beijos comprados, rebeldia inata e rock'n roll, eis as cenas do próximo capítulo.
Canções de um poeta maldito, dentre os pobres diabos sulamericanos, são canções leves de escárnio e maldizer.
Abandone a lógica arrivista dos tempos cínicos e cruéis para abraçar a loucura dos poetas sem renome.
Regravação acústica de sucessos, num transporte dantesco ao inferno, ao purgatório e ao paraíso.
A união de nomes que aponta a união dos dilemas dos imigrantes no sul, das críticas sociais e da desilusão amorosa.
A arte da interpretação posta em cena. Melomania contra o tédio é de certo um vício elegante!
Releitura acústica de 25 canções que consagraram Belchior como um gigante da MPB.
A parceria entre Fagner e Belchior estreitou-se no início dos anos 1970. A relação foi desmoronando e as brigas tornaram-se constantes e sérias, “Briga mesmo, de porrada”, conforme comentou Fagner.
31 de mai. de 2023
Nova biografia pretende provar documentalmente a forte dissonância entre os relatos midiáticos do "sumiço" de Belchior e a veracidade dos fatos.
15 de mar. de 2023
Embora esquecida, Meu Nome é Cem pode ser considerada uma das obras primas da MPB. A letra é aguçada, a melodia é pulsante e a história de composição é quase a narração de um milagre.
12 de mar. de 2023
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